sábado, 29 de outubro de 2011
Blog Revista Online..: Casa Em Ordem!
Blog Revista Online..: Casa Em Ordem!: Por onde começar? Bom para começar a ser organizada você tem que ter organização - La vai uma dica, comece por o luga...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Informática e Formação Continuda e Seus Beneficios e Deveres..
O professor e sua evolução profissional
Quando se refere à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do profissional: a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao profissional.
O educador que está sempre em busca de uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho.
Segundo o estudioso Philippe Perrenoud, a formação profissional contínua se organiza em determinadas áreas prioritárias. Dentre elas estão as competências básicas que cabem ao educador. Refere - se como áreas de competências, devido cada uma delas abordar várias competências. Veja as dez grandes áreas de competências segundo Perrenoud:
Competências de referência
Competências mais específicas a serem trabalhadas em formação contínua (exemplos)
1. Organizar e animar situações de aprendizagem
• Conhecer, em uma determinada disciplina, os conteúdos a ensinar e sua tradução em objetivos de aprendizagem.
• Trabalhar a partir das representações dos alunos.
• Trabalhar a partir dos erros e obstáculos à aprendizagem.
• Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas.
• Comprometer os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.
2. Gerir a progressão das aprendizagens • Conceber e gerir situações-problema ajustadas aos níveis e possibilidades dos alunos.
• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino primário.
• Estabelecer laços com teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.
• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, segundo uma abordagem formativa.
• Estabelecer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.
3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação • Gerir a heterogeneidade dentro de uma classe.
• Ampliar a gestão da classe para um espaço mais vasto.
• Praticar o apoio integrado, trabalhar com alunos em grande dificuldade.
• Desenvolver a cooperação entre alunos e certas formas simples de ensino mútuo.
4. Implicar os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho • Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com os conhecimentos, o sentido do trabalho escolar e desenvolver a capacidade de auto-avaliação na criança.
• Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou da escola) e negociar com os alunos diversos tipos de regras e contratos.
• Oferecer atividades de formação opcionais, a La carte.
• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
5. Trabalhar em equipe • Elaborar um projeto de equipe, representações comuns.
• Animar um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
• Formar e renovar uma equipe pedagógica.
• Confrontar e analisar juntos situações complexas, práticas e problemas profissionais.
• Administrar crises ou conflitos entre pessoas.
6. Participar da gestão da escola • Elaborar, negociar um projeto da escola.
• Gerir os recursos da escola.
• Coordenar, animar uma escola com todos os parceiros (bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).
• Organizar e fazer evoluir, dentro da escola, a participação dos alunos.
7. Informar e implicar os pais • Animar reuniões de informação e de debate.
• Conduzir entrevistas.
• Implicar os pais na valorização da construção dos conhecimentos.
8. Utilizar tecnologias novas • Utilizar softwares de edição de documentos.
• Explorar as potencialidades didáticas dos softwares em relação aos objetivos das áreas de ensino.
• Promover a comunicação à distância através da telemática.
• Utilizar instrumentos multimídia no ensino.
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
• Prevenir a violência na escola e na cidade.
• Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.
• Participar da implantação de regras da vida comum envolvendo a disciplina na escola, as sanções e a apreciação de condutas.
• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em classe.
• Desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.
10. Gerir sua própria formação contínua
• Saber explicitar as próprias práticas
• Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.
• Negociar um projeto de formação comum com colegas (equipe, escola, rede).
• Envolver-se nas tarefas na escala de um tipo de ensino ou do DIP.
• Acolher e participar da formação dos colegas.
Sugere-se que cada educador tenha consciência do nível de competências em que se encontra, realizando uma auto avaliação, o que irá resultar em uma grande evolução na sua função como educador.
Por Elen Cristine
sábado, 22 de outubro de 2011
Importância de ter um blog O blog é com certeza mais um recurso pedagógico importante no processo ensino-aprendizagem. Ele proporciona a interatividade entre o professor e seus alunos, ultrapassando o espaço da escola, da cidade , do estado, do país... Enfim nos comunica com o mundo. Na nossa escola também precisamos no modernizar , buscando novas formas de aprender e ensinar. Mais que isso proporcionar a inclusão digital aos alunos e professores. A possibilidade de utilizar o blog vai depender primeiro de fazer um levantamento do acesso dos alunos à internet. Em caso de não terem a escola deverá proporcionar , pois receberá o Linux Educacional do Proinfo/Mec. Penso utilizar o blog de maneira a motivar as aulas de Ciências e Biologia. Despertar a curiosidade, a escrita, a participação e cidadania . Essa interatividade estará acontecendo comigo , pois para aprendermos precisamos nos despir dos medos, dos receios que o''novo'' nos causa . Espero conseguir promover uma educação com mais possibilidades, inclusive a inclusão digital desses alunos menos favorecidos. Vamos nos expor, podemos ser os protagonistas e o mundo é a nossa platéia.
O blog é com certeza mais um recurso pedagógico importante no processo ensino-aprendizagem.
Ele proporciona a interatividade entre o professor e seus alunos, ultrapassando o espaço da escola, da cidade , do estado, do país... Enfim nos comunica com o mundo.
Na nossa escola também precisamos no modernizar , buscando novas formas de aprender e ensinar.
Mais que isso proporcionar a inclusão digital aos alunos e professores.
A possibilidade de utilizar o blog vai depender primeiro de fazer um levantamento do acesso dos alunos à internet. Em caso de não terem a escola deverá proporcionar , pois receberá o Linux Educacional do Proinfo/Mec.
Penso utilizar o blog de maneira a motivar as aulas de Ciências e Biologia. Despertar a curiosidade, a escrita, a participação e cidadania .
Essa interatividade estará acontecendo comigo , pois para aprendermos precisamos nos despir dos medos, dos receios que o''novo'' nos causa .
Espero conseguir promover uma educação com mais possibilidades,
inclusive a inclusão digital desses alunos menos favorecidos.
Vamos nos expor, podemos ser os protagonistas e o mundo é a nossa platéia.
O blog é com certeza mais um recurso pedagógico importante no processo ensino-aprendizagem.
Ele proporciona a interatividade entre o professor e seus alunos, ultrapassando o espaço da escola, da cidade , do estado, do país... Enfim nos comunica com o mundo.
Na nossa escola também precisamos no modernizar , buscando novas formas de aprender e ensinar.
Mais que isso proporcionar a inclusão digital aos alunos e professores.
A possibilidade de utilizar o blog vai depender primeiro de fazer um levantamento do acesso dos alunos à internet. Em caso de não terem a escola deverá proporcionar , pois receberá o Linux Educacional do Proinfo/Mec.
Penso utilizar o blog de maneira a motivar as aulas de Ciências e Biologia. Despertar a curiosidade, a escrita, a participação e cidadania .
Essa interatividade estará acontecendo comigo , pois para aprendermos precisamos nos despir dos medos, dos receios que o''novo'' nos causa .
Espero conseguir promover uma educação com mais possibilidades,
inclusive a inclusão digital desses alunos menos favorecidos.
Vamos nos expor, podemos ser os protagonistas e o mundo é a nossa platéia.
Copiei da amiga Elizete
Ele proporciona a interatividade entre o professor e seus alunos, ultrapassando o espaço da escola, da cidade , do estado, do país... Enfim nos comunica com o mundo.
Na nossa escola também precisamos no modernizar , buscando novas formas de aprender e ensinar.
Mais que isso proporcionar a inclusão digital aos alunos e professores.
A possibilidade de utilizar o blog vai depender primeiro de fazer um levantamento do acesso dos alunos à internet. Em caso de não terem a escola deverá proporcionar , pois receberá o Linux Educacional do Proinfo/Mec.
Penso utilizar o blog de maneira a motivar as aulas de Ciências e Biologia. Despertar a curiosidade, a escrita, a participação e cidadania .
Essa interatividade estará acontecendo comigo , pois para aprendermos precisamos nos despir dos medos, dos receios que o''novo'' nos causa .
Espero conseguir promover uma educação com mais possibilidades,
inclusive a inclusão digital desses alunos menos favorecidos.
Vamos nos expor, podemos ser os protagonistas e o mundo é a nossa platéia.
O blog é com certeza mais um recurso pedagógico importante no processo ensino-aprendizagem.
Ele proporciona a interatividade entre o professor e seus alunos, ultrapassando o espaço da escola, da cidade , do estado, do país... Enfim nos comunica com o mundo.
Na nossa escola também precisamos no modernizar , buscando novas formas de aprender e ensinar.
Mais que isso proporcionar a inclusão digital aos alunos e professores.
A possibilidade de utilizar o blog vai depender primeiro de fazer um levantamento do acesso dos alunos à internet. Em caso de não terem a escola deverá proporcionar , pois receberá o Linux Educacional do Proinfo/Mec.
Penso utilizar o blog de maneira a motivar as aulas de Ciências e Biologia. Despertar a curiosidade, a escrita, a participação e cidadania .
Essa interatividade estará acontecendo comigo , pois para aprendermos precisamos nos despir dos medos, dos receios que o''novo'' nos causa .
Espero conseguir promover uma educação com mais possibilidades,
inclusive a inclusão digital desses alunos menos favorecidos.
Vamos nos expor, podemos ser os protagonistas e o mundo é a nossa platéia.
Copiei da amiga Elizete
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, HÁ VAGAS E FALTA QUALIFICADOS
Apesar da alta taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro, uma área oferece muitas vagas que não são ocupadas por falta de mão de obra qualificada: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.
O TERMO
A TI é uma grande força em áreas como finanças, planejamento de transportes, design, produção de bens, assim como na imprensa, nas atividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação), introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial.
Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas.
Apesar da alta taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro, uma área oferece muitas vagas que não são ocupadas por falta de mão de obra qualificada: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.
O TERMO
A TI é uma grande força em áreas como finanças, planejamento de transportes, design, produção de bens, assim como na imprensa, nas atividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação), introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial.
Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas.
sábado, 15 de outubro de 2011
Microsoft busca informações sobre o PNBL
São Paulo – Em encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente da Microsoft do Brasil, Michel Levy, apresentou projetos da empresa para inclusão digital.
Entre os assuntos tratados estão projetos educacionais desenvolvidos pela Microsoft como capacitação em tecnologia da informação e suporte à educação.
A Microsoft também aproveitou para obter mais detalhes sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende levar acesso rápido à internet para todo o país.
Segundo Levy informou à Agência Estado, a empresa quer entender quais são as prioridades do governo para poder viabilizar projetos na área.
Levy também afirmou que não há previsão sobre a instalação de um data Center da empresa no Brasil, com foco na computação em nuvem. Noticias
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/microsoft-busca-informacoes-sobre-o-pnbl-01092011-10.shl
São Paulo – Em encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente da Microsoft do Brasil, Michel Levy, apresentou projetos da empresa para inclusão digital.
Entre os assuntos tratados estão projetos educacionais desenvolvidos pela Microsoft como capacitação em tecnologia da informação e suporte à educação.
A Microsoft também aproveitou para obter mais detalhes sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende levar acesso rápido à internet para todo o país.
Segundo Levy informou à Agência Estado, a empresa quer entender quais são as prioridades do governo para poder viabilizar projetos na área.
Levy também afirmou que não há previsão sobre a instalação de um data Center da empresa no Brasil, com foco na computação em nuvem. Noticias
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/microsoft-busca-informacoes-sobre-o-pnbl-01092011-10.shl
sábado, 8 de outubro de 2011
O Que é? .... Muito Rico.....
Chama-se, genericamente, de Informática o conjunto das Ciências da Informação, estando incluídas neste grupo: a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelação dos problemas. Habitualmente, usa-se o termo Informática para referir-se ao processo de tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas chamadas computadores.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Linux Uma Nova História Para Professores!!!
O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador do Linux, Linus Torvalds. E Unix, é o nome de um sistema operacional de grande porte, no qual contaremos sua história agora, para que você entenda melhor a do Linux.
A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim, o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já exisita uma versão do Multics rodando num computador GE645.]
Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome.
Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.
Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.
Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?
Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
A partir daí, “entra em cena” Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.
O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas porque o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.
GNU
Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.
Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).
Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à “mistura” de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
Informática - Brasil Escola
A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim, o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já exisita uma versão do Multics rodando num computador GE645.]
Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome.
Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.
Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.
Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?
Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
A partir daí, “entra em cena” Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.
O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas porque o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.
GNU
Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.
Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).
Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à “mistura” de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
Informática - Brasil Escola
GENERICA!!!!
Chama-se, genericamente, de Informática o conjunto das Ciências da Informação, estando incluídas neste grupo: a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelação dos problemas. Habitualmente, usa-se o termo Informática para referir-se ao processo de tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas chamadas computadores.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Artigo Educação tecnologia de informação e comunicação ( TICs)
Este artigo apresenta um estudo sobre a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, visando o seu aproveitamento na educação como mais um recurso no ensino e aprendizagem, propiciando assim, um novo ambiente de aprendizagem na educação básica. Queremos salientar o uso da Internet como fonte de pesquisa e também de apresentação e divulgação dos trabalhos dos estudantes.Apresentamos também uma proposta de trabalho com projetos de aprendizagem.
No decorrer dos tempos, as tecnologias utilizadas pelos educadores como: quadro-negro, giz e livros didáticos já não são mais vistas como tecnologias educativas, pois limitam o acesso às informações não suprindo as necessidades dos estudantes e professores. Essas tecnologias ainda são usadas e serão por muito tempo mas nem por isso podemos fechar os olhos para as novas Tecnologias da Informação e Comunicação que estão presentes em nosso meio social.
“A escola, como um espaço privilegiado para a apropriação e construção de conhecimento, tem como papel fundamental instrumentalizar seus estudantes e professores...” (NEVADO,1999).
A escola muda lentamente em relação aos avanços tecnológicos da sociedade, mas o importante é ela não parar, estar em constante busca, inovando para que seus estudantes encontrem nela recursos tecnológicos que enriquecem o ambiente de aprendizagem onde todos interagem com um fim comum, a busca do conhecimento.
Com a chegada das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas, a Internet entra como mais uma fonte de pesquisas, trocas de informações, comunicação e interação no processo de aprendizagem.
A Internet
A rede mundial de computadores atualmente tem tido um papel muito importante dentre as novas Tecnologias de Informações e Comunicações em todos os sentidos, pois ela facilita em grande escala a vida de muitas pessoas.
Na educação, seu uso teve início para facilitar a comunicação entre estudantes de universidades; hoje seu uso já está sendo difundido até mesmo nas escolas públicas para uso dos estudantes da educação básica, onde crianças podem trocar correspondências, fazerem pesquisas e até criarem páginas para divulgarem seus projetos.
O uso do correio eletrônico contribui para o desenvolvimento dos projetos dos estudantes permitindo e facilitando a troca de informações entre eles, que podem estar no mesmo ambiente físico, na mesma cidade ou em outra localidade, cabendo ao professor ou orientador mostrar a esses estudantes como utilizar e se beneficiar de mais este recurso tecnológico disponível na rede. Ele não serve apenas para beneficiar os estudantes, mas também os docentes. Através dele pode-se fazer trocas com professores de outras áreas do conhecimento, visto que nem sempre todos estão no mesmo lugar ao mesmo tempo. Com a utilização de mais esse recurso disponível na rede os envolvidos nos projetos a utilizam para proporcionar a aprendizagem cooperativa. SANTOS (1998), afirma que “... a aprendizagem cooperativa distribuída consiste no desenvolvimento de atividades centradas na aprendizagem cooperativa com o suporte das tecnologias da Internet.... Os editores de texto cooperativos podem ser assíncronos ou síncronos, dependendo da forma em que for utilizado”.
Como podemos ver a aprendizagem cooperativa pode acontecer em tempo real ou não, isso vai depender da necessidade dos envolvidos no processo. Contudo, ambas as formas proporcionam a cooperação entre os participantes dos projetos.
Segundo LIBEDINSKY, IN LITWIN (1997), os computadores haverão de produzir profundas mudanças nos processos de ensino e aprendizagem, não como um cenário de modernos e sofisticados aparelhos, mas como uma ponte de ligação entre as escolas. Não que as novas tecnologias de informação e comunicação sejam o único caminho, pois mesmo sem elas é possível fazer essas trocas através do correio postal tradicional, mas o caminho que se apresenta mais viável devido a sua grande comodidade e rapidez em realizar as trocas e a interação entre estudantes e professores.
Mas não é só a Internet, temos as mídias, a televisão, o rádio, o livro e tantos outros meios disponíveis na sociedade.Cabe ao professor saber utilizar os recursos dos novos tempos.
Abrindo perspectivas para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação na educação básica
Com os avanços tecnológicos no meio social, a escola também sente a necessidade de oferecer aos seus estudantes meios que possam ser utilizados para desenvolver a aprendizagem e tomarem conhecimento dos recursos que já fazem parte da realidade em que vivem.
Visando aproximar mais as questões teóricas, cabe agora, de forma simples e modesta, apresentar uma alternativa de experimentação das mesmas. Assim segue o delineamento de uma proposta de trabalho por projetos a ser executada durante as práticas pedagógicas.
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Uma proposta de trabalho por projetos
Atualmente a escola não satisfaz mais os estudantes, eles não têm interesse nos conteúdos apresentados, pois muitos estão fora de suas necessidades e conforme estudos desenvolvidos, o trabalho por projetos surge do interesse dos estudante, onde o mesmo buscará o conhecimento suprindo as suas necessidades e com isso sua aprendizagem se tornará efetiva e significativa.
O uso da rede mundial de computadores, como ferramenta de grande utilidade para o processo de educação a distância, não deve apenas resolver as questões referentes a distâncias.
“Deve também, e principalmente, buscar suprir as necessidades de interatividade do aluno com o tema de estudo bem como valer-se do ferramental tecnológico disponível como forma de aperfeiçoar os aspectos pedagógicos do ensino, permitindo cumprir os principais fatores de uma educação centrada no aprendizado interativo, dinâmico e contextualizado. (Spennemann 97, in PRATES).
Utilizar esta ferramenta em favor da educação é o que propomos. Nossos estudantes do ensino fundamental já nos têm mostrado como gostam de usar esta maquininha poderosa. Não queremos que os estudantes se tornem seres isolados, mas sim serem integrados numa sociedade cooperativa, “aquilo que necessitamos é de um espírito de cooperação tal que cada um compreenda todos os outros” (PIAGET, 1998), seres que poderão, com o uso de um computador ligado à Internet ou não, se comunicar e interagir com outros estudantes contribuindo para a transformação de ambos e formando conceitos.
O trabalho cooperativo já acontece há muito tempo, pois nessa proposta de trabalho os envolvidos trocam informações havendo um respeito das opiniões pessoais, tornando-o um ambiente de livre expressão onde todos participam sem medo de colocar suas opiniões.
Um trabalho cooperativo, onde haja trocas de conhecimentos tanto dentro quanto fora da sala de aula e que neste caso o computador é uma ferramenta de grande valor, é a proposta de trabalho integrado ou interdisciplinar conhecida como “trabalho por projetos”.
Trabalhar de forma interdisciplinar é integrar as áreas do conhecimento, não fragmentar, partir da realidade do estudante para a busca de novos conceitos. Mas para isso ocorrer é necessário que os professores busquem a qualificação para estarem preparados para as mudanças, pois mudanças geram conflitos, angústias, dúvidas, etc. e para que o trabalho possa ser interdisciplinar ele deve compartilhar com outros professores os acontecimentos para que todos os envolvidos no processo (professores e estudantes) possam interagir, trocar e aprender a aprender.
A proposta “trabalho por projetos” não é nova, KILPATRIC já a defendia em 1918 dizendo que “é uma forma de integração curricular que se preocupa pela característica de “interessante” que deve acompanhar a realização do trabalho nas salas de aula, pela proposta de trabalhos interessantes que os alunos devem resolver em equipes”.(apud SANTOMÉ, 1998, p. 203)
“Interessante” como diz KILPATRIC, por partir da curiosidade dos alunos, e, dentro deste contexto, cabe ao professor planejar, criar objetivos e trabalhar as áreas do conhecimento de acordo com o planejamento dos estudantes.
Trabalhar com projetos tem por objetivo buscar as soluções para as dúvidas dos estudantes no seu cotidiano, proporcionando uma aprendizagem cooperativa: “A aprendizagem cooperativa independe do uso das novas tecnologias, exigindo basicamente uma postura pedagógica inovadora e sem preconceitos.”(SANTOS,1998).
Independente das novas tecnologias é necessário inovar o fazer pedagógico na educação. As redes de comunicações possibilitam espaços para que a aprendizagem cooperativa ocorra dentro e fora das salas de aula, a Internet vem facilitar essa cooperação.
Cabe a nós professores, aproveitar essas tecnologias em benefício da educação, fazendo com que os estudantes saiam da escola preparados para a vida, para enfrentarem a competitividade do mercado de trabalho, conscientes da realidade que os espera, que estes estudantes saibam por exemplo:
- Como construir uma horta?
- Como organizar uma festa?
- Como proteger um animal doente?
- Existe vida em outros planetas?
E outros tantos que forem levantados, queremos que estes estudantes saibam analisar, questionar, selecionar, refletir, organizar, enfim, sabendo buscar soluções para suas dúvidas.
Para que se possa desenvolver aprendizagem por projetos é necessário observar alguns passos básicos:
O Estudante deve:
- Levantar dúvidas e hipóteses;
- Planejar;
- Criar objetivos;
- Desenvolver atividades;
- Executar o plano projetado;
- Avaliar o trabalho realizado;
Ao professor cabe:
- Planejar a partir do planejamento do estudante;
- Criar objetivos;
- Sugerir atividades
- Saber que áreas do conhecimento serão desenvolvidas;
- Avaliar (portfolio)
É muito importante que no decorrer do trabalho sejam feitas observações e anotações por parte do professor para que o mesmo possa interagir com os estudantes e no momento que for necessário, dar sugestões .
SANTOMÉ (1998), afirma que:
o processo educacional precisa apoiar-se nos interesses dos estudantes, mas também deve gerar novos interesses. “Um bom projeto curricular tem que ser prazeroso e educacional ao mesmo tempo; tem de propiciar uma certa continuidade nos aprendizados”(p. 206).
Assim ao trabalharmos com projetos temos que ter o cuidado para mantê-lo no contexto pedagógico, proporcionar aos estudantes uma aprendizagem útil e agradável, mantendo-os assim motivados à novas aprendizagens.
Mas, como vimos anteriormente esta proposta é antiga, data de 1918, o que poderemos fazer para inová-la? Parece simples, acredita-se no poder das novas tecnologias. Para que o estudante possa realizar o seu projeto, interagindo com colegas, integrando-se com a sociedade é preciso trocar conhecimentos, pesquisar, tornar-se um grande e constante pesquisador. Mas, Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.” (FREIRE,1998),“
Não só o estudante precisa pesquisar, mas o professor também precisa buscar, estar aberto aos novos conhecimentos. Pesquisar é uma forma de estar adquirindo conhecimentos constantemente. É neste momento que viabilizamos o uso da Internet e as facilidades de comunicação com o mundo que ela nos proporciona, não que este trabalho não possa ser desenvolvido sem o computador, mas que esta ferramenta facilita o trabalho, ganhamos tempo e de certa forma aproxima as pessoas. Além dos recursos tradicionais conhecidos como bibliotecas, jornais, revistas ou mesmo o livro didático, pode-se usar o correio eletrônico para fazer a troca de informações, pode-se usar as bibliotecas virtuais para as pesquisas, que são mais prazerosas por possibilitar o fácil encontro dos temas a serem pesquisados, pode-se criar salas de conversas virtuais que possibilitam a troca imediata entre escolas equipadas com laboratórios de informática ou mesmo com outros estudantes que possuam computadores em suas casas, o que já é uma realidade em todas as comunidades.
Com esse processo desenvolve-se a comunicação escrita e a troca de conhecimentos culturais entre as comunidades mais distantes, pois através desses processos podemos fazer com que o estudante comunique-se com pessoas além do espaço físico de uma sala de aula.
Referencia bibliográfica
Pátio ano 1, nº 1 Mai/julho, 1997 – A inteligência coletiva – A inteligência distribuída. Léa da Cruz Fagundes. Pag. 14-17.
LUCK, Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teórico-Metodológicos. Petrópolis, RJ: 2.ed Vozes, 1995.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: Currículo Integrado. Porto Alegre, RS. Artes Médicas, 1998, 275 p.
LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre, RS. Artes Médicas, 1997, 191 p.
MEC. Série de Estudos/Educação a Distância/ Salto para o Futuro/ TV e Informática. Brasília, 1998, 112 p.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, SP. Autores Associados, 1999. 115 p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, SP. Paz e Terra, 1998. 169 p.
SOUZA, Valdemarina Bidone de Azevedo e, et al. Utilização do computador em sala de aula. Porto Alegre, RS. EDIPUC, 1992,
http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/as-novas-tecnologias-da-informacao-e-comunicacao-na-educacao-basica-755875.html
No decorrer dos tempos, as tecnologias utilizadas pelos educadores como: quadro-negro, giz e livros didáticos já não são mais vistas como tecnologias educativas, pois limitam o acesso às informações não suprindo as necessidades dos estudantes e professores. Essas tecnologias ainda são usadas e serão por muito tempo mas nem por isso podemos fechar os olhos para as novas Tecnologias da Informação e Comunicação que estão presentes em nosso meio social.
“A escola, como um espaço privilegiado para a apropriação e construção de conhecimento, tem como papel fundamental instrumentalizar seus estudantes e professores...” (NEVADO,1999).
A escola muda lentamente em relação aos avanços tecnológicos da sociedade, mas o importante é ela não parar, estar em constante busca, inovando para que seus estudantes encontrem nela recursos tecnológicos que enriquecem o ambiente de aprendizagem onde todos interagem com um fim comum, a busca do conhecimento.
Com a chegada das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas, a Internet entra como mais uma fonte de pesquisas, trocas de informações, comunicação e interação no processo de aprendizagem.
A Internet
A rede mundial de computadores atualmente tem tido um papel muito importante dentre as novas Tecnologias de Informações e Comunicações em todos os sentidos, pois ela facilita em grande escala a vida de muitas pessoas.
Na educação, seu uso teve início para facilitar a comunicação entre estudantes de universidades; hoje seu uso já está sendo difundido até mesmo nas escolas públicas para uso dos estudantes da educação básica, onde crianças podem trocar correspondências, fazerem pesquisas e até criarem páginas para divulgarem seus projetos.
O uso do correio eletrônico contribui para o desenvolvimento dos projetos dos estudantes permitindo e facilitando a troca de informações entre eles, que podem estar no mesmo ambiente físico, na mesma cidade ou em outra localidade, cabendo ao professor ou orientador mostrar a esses estudantes como utilizar e se beneficiar de mais este recurso tecnológico disponível na rede. Ele não serve apenas para beneficiar os estudantes, mas também os docentes. Através dele pode-se fazer trocas com professores de outras áreas do conhecimento, visto que nem sempre todos estão no mesmo lugar ao mesmo tempo. Com a utilização de mais esse recurso disponível na rede os envolvidos nos projetos a utilizam para proporcionar a aprendizagem cooperativa. SANTOS (1998), afirma que “... a aprendizagem cooperativa distribuída consiste no desenvolvimento de atividades centradas na aprendizagem cooperativa com o suporte das tecnologias da Internet.... Os editores de texto cooperativos podem ser assíncronos ou síncronos, dependendo da forma em que for utilizado”.
Como podemos ver a aprendizagem cooperativa pode acontecer em tempo real ou não, isso vai depender da necessidade dos envolvidos no processo. Contudo, ambas as formas proporcionam a cooperação entre os participantes dos projetos.
Segundo LIBEDINSKY, IN LITWIN (1997), os computadores haverão de produzir profundas mudanças nos processos de ensino e aprendizagem, não como um cenário de modernos e sofisticados aparelhos, mas como uma ponte de ligação entre as escolas. Não que as novas tecnologias de informação e comunicação sejam o único caminho, pois mesmo sem elas é possível fazer essas trocas através do correio postal tradicional, mas o caminho que se apresenta mais viável devido a sua grande comodidade e rapidez em realizar as trocas e a interação entre estudantes e professores.
Mas não é só a Internet, temos as mídias, a televisão, o rádio, o livro e tantos outros meios disponíveis na sociedade.Cabe ao professor saber utilizar os recursos dos novos tempos.
Abrindo perspectivas para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação na educação básica
Com os avanços tecnológicos no meio social, a escola também sente a necessidade de oferecer aos seus estudantes meios que possam ser utilizados para desenvolver a aprendizagem e tomarem conhecimento dos recursos que já fazem parte da realidade em que vivem.
Visando aproximar mais as questões teóricas, cabe agora, de forma simples e modesta, apresentar uma alternativa de experimentação das mesmas. Assim segue o delineamento de uma proposta de trabalho por projetos a ser executada durante as práticas pedagógicas.
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Uma proposta de trabalho por projetos
Atualmente a escola não satisfaz mais os estudantes, eles não têm interesse nos conteúdos apresentados, pois muitos estão fora de suas necessidades e conforme estudos desenvolvidos, o trabalho por projetos surge do interesse dos estudante, onde o mesmo buscará o conhecimento suprindo as suas necessidades e com isso sua aprendizagem se tornará efetiva e significativa.
O uso da rede mundial de computadores, como ferramenta de grande utilidade para o processo de educação a distância, não deve apenas resolver as questões referentes a distâncias.
“Deve também, e principalmente, buscar suprir as necessidades de interatividade do aluno com o tema de estudo bem como valer-se do ferramental tecnológico disponível como forma de aperfeiçoar os aspectos pedagógicos do ensino, permitindo cumprir os principais fatores de uma educação centrada no aprendizado interativo, dinâmico e contextualizado. (Spennemann 97, in PRATES).
Utilizar esta ferramenta em favor da educação é o que propomos. Nossos estudantes do ensino fundamental já nos têm mostrado como gostam de usar esta maquininha poderosa. Não queremos que os estudantes se tornem seres isolados, mas sim serem integrados numa sociedade cooperativa, “aquilo que necessitamos é de um espírito de cooperação tal que cada um compreenda todos os outros” (PIAGET, 1998), seres que poderão, com o uso de um computador ligado à Internet ou não, se comunicar e interagir com outros estudantes contribuindo para a transformação de ambos e formando conceitos.
O trabalho cooperativo já acontece há muito tempo, pois nessa proposta de trabalho os envolvidos trocam informações havendo um respeito das opiniões pessoais, tornando-o um ambiente de livre expressão onde todos participam sem medo de colocar suas opiniões.
Um trabalho cooperativo, onde haja trocas de conhecimentos tanto dentro quanto fora da sala de aula e que neste caso o computador é uma ferramenta de grande valor, é a proposta de trabalho integrado ou interdisciplinar conhecida como “trabalho por projetos”.
Trabalhar de forma interdisciplinar é integrar as áreas do conhecimento, não fragmentar, partir da realidade do estudante para a busca de novos conceitos. Mas para isso ocorrer é necessário que os professores busquem a qualificação para estarem preparados para as mudanças, pois mudanças geram conflitos, angústias, dúvidas, etc. e para que o trabalho possa ser interdisciplinar ele deve compartilhar com outros professores os acontecimentos para que todos os envolvidos no processo (professores e estudantes) possam interagir, trocar e aprender a aprender.
A proposta “trabalho por projetos” não é nova, KILPATRIC já a defendia em 1918 dizendo que “é uma forma de integração curricular que se preocupa pela característica de “interessante” que deve acompanhar a realização do trabalho nas salas de aula, pela proposta de trabalhos interessantes que os alunos devem resolver em equipes”.(apud SANTOMÉ, 1998, p. 203)
“Interessante” como diz KILPATRIC, por partir da curiosidade dos alunos, e, dentro deste contexto, cabe ao professor planejar, criar objetivos e trabalhar as áreas do conhecimento de acordo com o planejamento dos estudantes.
Trabalhar com projetos tem por objetivo buscar as soluções para as dúvidas dos estudantes no seu cotidiano, proporcionando uma aprendizagem cooperativa: “A aprendizagem cooperativa independe do uso das novas tecnologias, exigindo basicamente uma postura pedagógica inovadora e sem preconceitos.”(SANTOS,1998).
Independente das novas tecnologias é necessário inovar o fazer pedagógico na educação. As redes de comunicações possibilitam espaços para que a aprendizagem cooperativa ocorra dentro e fora das salas de aula, a Internet vem facilitar essa cooperação.
Cabe a nós professores, aproveitar essas tecnologias em benefício da educação, fazendo com que os estudantes saiam da escola preparados para a vida, para enfrentarem a competitividade do mercado de trabalho, conscientes da realidade que os espera, que estes estudantes saibam por exemplo:
- Como construir uma horta?
- Como organizar uma festa?
- Como proteger um animal doente?
- Existe vida em outros planetas?
E outros tantos que forem levantados, queremos que estes estudantes saibam analisar, questionar, selecionar, refletir, organizar, enfim, sabendo buscar soluções para suas dúvidas.
Para que se possa desenvolver aprendizagem por projetos é necessário observar alguns passos básicos:
O Estudante deve:
- Levantar dúvidas e hipóteses;
- Planejar;
- Criar objetivos;
- Desenvolver atividades;
- Executar o plano projetado;
- Avaliar o trabalho realizado;
Ao professor cabe:
- Planejar a partir do planejamento do estudante;
- Criar objetivos;
- Sugerir atividades
- Saber que áreas do conhecimento serão desenvolvidas;
- Avaliar (portfolio)
É muito importante que no decorrer do trabalho sejam feitas observações e anotações por parte do professor para que o mesmo possa interagir com os estudantes e no momento que for necessário, dar sugestões .
SANTOMÉ (1998), afirma que:
o processo educacional precisa apoiar-se nos interesses dos estudantes, mas também deve gerar novos interesses. “Um bom projeto curricular tem que ser prazeroso e educacional ao mesmo tempo; tem de propiciar uma certa continuidade nos aprendizados”(p. 206).
Assim ao trabalharmos com projetos temos que ter o cuidado para mantê-lo no contexto pedagógico, proporcionar aos estudantes uma aprendizagem útil e agradável, mantendo-os assim motivados à novas aprendizagens.
Mas, como vimos anteriormente esta proposta é antiga, data de 1918, o que poderemos fazer para inová-la? Parece simples, acredita-se no poder das novas tecnologias. Para que o estudante possa realizar o seu projeto, interagindo com colegas, integrando-se com a sociedade é preciso trocar conhecimentos, pesquisar, tornar-se um grande e constante pesquisador. Mas, Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.” (FREIRE,1998),“
Não só o estudante precisa pesquisar, mas o professor também precisa buscar, estar aberto aos novos conhecimentos. Pesquisar é uma forma de estar adquirindo conhecimentos constantemente. É neste momento que viabilizamos o uso da Internet e as facilidades de comunicação com o mundo que ela nos proporciona, não que este trabalho não possa ser desenvolvido sem o computador, mas que esta ferramenta facilita o trabalho, ganhamos tempo e de certa forma aproxima as pessoas. Além dos recursos tradicionais conhecidos como bibliotecas, jornais, revistas ou mesmo o livro didático, pode-se usar o correio eletrônico para fazer a troca de informações, pode-se usar as bibliotecas virtuais para as pesquisas, que são mais prazerosas por possibilitar o fácil encontro dos temas a serem pesquisados, pode-se criar salas de conversas virtuais que possibilitam a troca imediata entre escolas equipadas com laboratórios de informática ou mesmo com outros estudantes que possuam computadores em suas casas, o que já é uma realidade em todas as comunidades.
Com esse processo desenvolve-se a comunicação escrita e a troca de conhecimentos culturais entre as comunidades mais distantes, pois através desses processos podemos fazer com que o estudante comunique-se com pessoas além do espaço físico de uma sala de aula.
Referencia bibliográfica
Pátio ano 1, nº 1 Mai/julho, 1997 – A inteligência coletiva – A inteligência distribuída. Léa da Cruz Fagundes. Pag. 14-17.
LUCK, Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teórico-Metodológicos. Petrópolis, RJ: 2.ed Vozes, 1995.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: Currículo Integrado. Porto Alegre, RS. Artes Médicas, 1998, 275 p.
LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre, RS. Artes Médicas, 1997, 191 p.
MEC. Série de Estudos/Educação a Distância/ Salto para o Futuro/ TV e Informática. Brasília, 1998, 112 p.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, SP. Autores Associados, 1999. 115 p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, SP. Paz e Terra, 1998. 169 p.
SOUZA, Valdemarina Bidone de Azevedo e, et al. Utilização do computador em sala de aula. Porto Alegre, RS. EDIPUC, 1992,
http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/as-novas-tecnologias-da-informacao-e-comunicacao-na-educacao-basica-755875.html
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Blog na Educação!!
Olá!! falando sobre o blog na educação...
À Todos com certeza o uso do blog na educação é um meio de termos um site para podermos nos comunicar via Internet com muitas pessoas com diferentes conhecimentos como auxiliares na educação, professores, alunos e familiares; Atraves da Internet teremos uma nova ferramenta na qual é poderosa e que estamos nos aperfeiçoando dentro das possibilidades.
Aqui em Canelinha vamos com certeza preparar turmas de educadores para com o conhecimento das TICs (tecnologia da informação e Comunicação ) e o treinamento do Blogs ajudar alunos em seus conhecimentos e com isso levar a informátização a todos que possivél.
Todas as matéria publicadas como a http://revistaepoca.globo.com/RevistaEpoca/0,,EDG76347-6014-456,00.html, e também http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/blog-diario-423586.shtml, conhecimento no qual blogs na escola estão fazendo a diferença. Usando como diários e também como fontes de pesquisas onde depositam seus aprendizado para outras turmas, e com plena sabedoria tentaremos aplicar em nosso município.
À Todos com certeza o uso do blog na educação é um meio de termos um site para podermos nos comunicar via Internet com muitas pessoas com diferentes conhecimentos como auxiliares na educação, professores, alunos e familiares; Atraves da Internet teremos uma nova ferramenta na qual é poderosa e que estamos nos aperfeiçoando dentro das possibilidades.
Aqui em Canelinha vamos com certeza preparar turmas de educadores para com o conhecimento das TICs (tecnologia da informação e Comunicação ) e o treinamento do Blogs ajudar alunos em seus conhecimentos e com isso levar a informátização a todos que possivél.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Educação Digital
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O Computador auxiliando o processo de mudança na escola
José A. Valente
NIED-UNICAMP e CED-PUCSP
NIED-UNICAMP e CED-PUCSP
INTRODUÇÃO
Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.
Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. Entretanto, a utilização do computador na educação não significa, necessariamente, o repensar da educação. O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional e, portanto, conformando e fossilizando a escola. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional obsoleto.
Por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola - a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola.
O QUE É INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO?
O termo "Informática na Educação" tem assumido diversos significados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado.
( ... ) O termo "Informática na Educação" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo tradicional de ensino (processo instrucionista), quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador (processo construcionista).
AS ABORDAGENS INSTRUCIONISTA E CONSTRUCIONISTA
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como máquina para ser ensinada. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém implementa no computador uma série de informações e essas informações são passadas aos alunos na forma de um tutorial, exercício-e-prática ou jogo. Além disso, esses sistemas podem fazer perguntas e receber respostas no sentido de verificar se a informação foi retida. Essas características são bastante desejadas em um sistema de ensino instrucionista já que a tarefa de administrar o processo de ensino pode ser executada pelo computador, livrando o professor da tarefa de correção de provas e exercícios.
Embora, nesse caso o paradigma pedagógico ainda seja o instrucionista, esse uso do computador tem sido caracterizado, erroneamente, como construtivista, no sentido piagetiano, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento na "cabeça" do aluno. Como se o conhecimento fosse construído por meio de tijolos (informação) que devem ser justapostos e sobrepostos na construção de uma parede.
Nesse caso, o computador tem a finalidade de facilitar a construção dessa "parede", fornecendo "tijolos" do tamanho mais adequado, em pequenas doses e de acordo com a capacidade individual de cada aluno.
Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na educação, Papert denominou de construcionista a abordagem pela qual o aprendiz constrói, por intermédio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou esse termo para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert, existem duas idéias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro o aprendiz constrói alguma coisa ou seja, é o aprendizado por meio do fazer, do "colocar a mão na massa". Segundo, o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa.
Entretanto, na minha opinião, o que contribui para a diferença entre essas duas maneiras de construir o conhecimento é a presença do computador - o fato de o aprendiz estar construindo algo usando o computador (computador como máquina para ser ensinada). Nesse caso, o computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento.
Quando o aluno interage com o computador passando informação para a máquina se estabelece um ciclo - descrição-execução-reflexão-depuração-descrição - que é o propulsor do processo de construção do conhecimento. Por exemplo, para programar o computador para resolver um problema o aluno deve ser capaz de passar a idéia de como resolver o problema na forma de uma seqüência de comandos da linguagem de programação. Isso significa, a descrição da solução do problema usando comandos da linguagem de programação.
O computador, por sua vez, realiza a execução desses procedimentos. O computador age de acordo com cada comando, apresentando na tela um resultado na forma de um gráfico. O aluno olha para a figura que está sendo construída na tela e para o produto final e faz uma reflexão sobre essas informações.
O processo de refletir sobre o resultado de um programa de computador pode acarretar uma das seguintes ações alternativas: ou o aluno não modifica o programa porque as suas idéias iniciais sobre a resolução daquele problema correspondem aos resultados apresentados pelo computador e, então, o problema está resolvido; ou depura o programa quando o resultado é diferente da sua intenção original. A depuração pode ser em termos de alguma convenção da linguagem de programação, sobre um conceito envolvido no problema em questão (o aluno não sabe sobre o ângulo), ou ainda sobre estratégias (o aluno não sabe como usar técnicas de resoluções de problemas).
A atividade de depuração é facilitada pela existência do programa do computador. Esse programa é a descrição das idéias do aluno em termos de uma linguagem simples, precisa e formal. Essas características disponíveis no processo de programação facilitam a análise do programa de modo que o aluno possa achar seus erros (bugs).
O processo de achar e corrigir o erro constitui uma oportunidade única para o aluno aprender sobre um determinado conceito envolvido na solução do problema ou sobre estratégias de resolução de problemas. O aluno pode também usar seu programa para relacionar com seu pensamento em um nível metacognitivo. Ele pode analisar seu programa em termos de efetividade das idéias, estratégias e estilo de resolução de problema. Nesse caso, o aluno começa a pensar sobre suas próprias idéias (abstração reflexiva).
Entretanto, o processo de descrever, refletir e depurar não acontece simplesmente colocando o aluno em frente ao computador. A interação aluno-computador precisa ser mediada por um profissional que conhece os potenciais do computador, tanto do ponto de vista computacional, quanto do pedagógico e do psicológico. Esse é o papel do professor ou agente de aprendizagem. Além disso, o aluno como um ser social, está inserido em um ambiente social que é constituído, localmente, pelos seus colegas e, globalmente, pelos pais, amigos e mesmo a sua comunidade. O aluno pode usar todos esses elementos sociais como fonte de idéias, de conhecimento ou de problemas a serem resolvidos por intermédio do uso do computador.
O ciclo descrição-execução-reflexão-depuração-descrição que se estabelece na programação também acontece quando o aluno usa o computador para criar um texto usando um processador de texto, quando utiliza o computador para desenvolver uma multimídia por meio de um software de autoria, ou mesmo uma planilha ou criar um banco de dados. Ou seja, esse ciclo acontece sempre que o aluno interage com o computador usando software abertos onde é o aluno que transmite informação para a máquina e não a máquina para o aluno.
IMPLICAÇÕES DO CONSTRUCIONISMO
NA MUDANÇA DA ESCOLA
NA MUDANÇA DA ESCOLA
A abordagem que usa o computador como meio para transmitir a informação ao aluno mantém a prática pedagógica vigente. Na verdade, o computador está sendo usado para informatizar os processos de ensino que já existem. Isso tem facilitado a implantação do computador na escola, pois não quebra a dinâmica por ela adotada.
Além disso, não exige muito investimento na formação do professor. Para ser capaz de usar o computador nessa abordagem basta ser treinado nas técnicas de uso de cada software. No entanto, os resultados em termos da adequação dessa abordagem no preparo de cidadãos capazes de enfrentar as mudanças que a sociedade está passando são questionáveis. Tanto o ensino tradicional quanto sua informatização preparam um profissional obsoleto.
Por outro lado, o uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento apresenta enormes desafios. Primeiro, implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento. Segundo, requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, bem como demanda rever o papel do professor nesse contexto. Terceiro, a formação desse professor envolve muito mais do que prover o professor com conhecimentos sobre computadores. O preparo do professor não pode ser uma simples oportunidade para passar informações, mas deve propiciar a vivência de uma experiência. É o contexto da escola, a prática dos professores e a presença dos seus alunos que determinam o que deve ser abordado nos curso de formação. Assim o processo de formação deve oferecer condições para o professor construir conhecimento sobre as técnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica.
Além disso, a mudança na escola envolve muito mais do que formar o professor. Mudanças na formação deste profissional não podem ser vistas como único fator desencadeador de mudança na escola como um todo. Outros aspectos também devem ser revistos, tais como: a forma como o currículo afeta o desempenho do professor e a maneira como a gestão escolar interfere na sala de aula. É necessário que os elementos atuantes na escola - alunos, professores, administradores e pais - sejam capazes de superar barreiras de ordem pessoal, administrativa e pedagógica, com o objetivo de ultrapassar uma visão fragmentada de ensino a fim de alcançar uma concepção interdisciplinar voltada para o desenvolvimento de projetos específicos de interesse dos alunos e da comunidade. Além disso, a escola deve criar condições para que o aluno saiba recontextualizar o aprendizado, integrar a experiência vivenciada na sua formação com a sua realidade de vida, compreendendo suas potencialidades e compatibilizando-as com os objetivos profissionais que pretende alcançar.
Portanto, os desafios na implementação do computador na escola, objetivando uma mudança educacional são enormes. No entanto, se eles não forem atacados corremos o risco de perpetuarmos uma escola que já é obsoleta. Só que agora, ela será obsoleta porém, usando a informática.
Curso Inclusão Digital Para Professores do Município
Algo Novo !!
Precisamos preparar o futuro com uma boa representação de nossos gestores e reapresentantes da EDUCAÇÃO
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